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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ROSE ROSAS
[ ROSEMARY BARRETO ]
( BRASIL - RIO DE JANEIRO ]

 

(Rio de Janeiro, 23-01-1963) orgulha-se de ser
barioca (mistura debaiana e carioca); como alguns amigos
a intitulam.  Escreve desde muito cedo sobre seus amores, desilusões se alegrias.
Fez parte, porá muito tempo, foi deixando este velho hábito para trás.
Atualmente escreve suas “poesias” (pequenas externações)
ao acaso, quando pinta uma inspiração. Não se preocupa com estilo ou forma, apenas expõe seus pensamentos livremente.  Publica seus trabalhos pela primeira vez, utilizando o pseudônimo Rose Rosas, dedicando-os à
sua pequena GRANDE família e a todos os seus amigos.

 

TEMPOEMA - Antologia.  Organizador: Goulart Gomes.  Apresentação por Antônio Torres.  São Paulo: João SCORTECCI EDITORA, 1995.   96 p.  No. 10 912 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

QUEBRADO

Sinto um vazio crescente
— o frio de um gotejar louco
em minha face
arrepia minh´alma —
há confusão em todo meu ser
Queria ser TUDO
profusão de nadas
planos escorrem de minhas mãos
perdendo-se no labirinto da Vida...
Há tantas entradas
mas poucas saídas
Sou folha solta...
asa partida, ferida aberta
caco de gente
(pedacinhos de um quebra-cabeça
que alguém deixou na mesa)
Ventania...
peças desconexas ao chão
e bate coração...
tic-tac de dor
corroendo minhas entranhas
sem manhas
Amanhã talvez seja tarde
noite eterna
— e o sol?
sem dúvidas, renascerá.


MOMENTO

Neste exato momento
sou pensamento;
queria se voz,
ação e movimento
silêncio
Digo tudo assim... às claras
brancos pergaminhos
onde escrevo...
Puros sentimentos
sem dúvidas, sem medos
só assim me atrevo...
Pura ilusão de abrir-me
tão contido estás;
encravado,
tão completamente enterrado
Vaza de meus poros
teu perfume
Meu riso encontra tua tez
ódios e amor
muda camaleão — no ato
vem pra mim de branco
quero ser teu prisma
sem resistência... ser... tua...
simplesmente e de fato.


AO LONGO DO CURSO

O mal é o que foi dito sem pensar...
vômitos quentes de derrotas
palavras sangradas ao vento
perpetuando-se no exato momento
...quase sem querer
e com elas se perdem
os anos os meses os dias
Cada segundo cultivado, amado
são como gotas de oceano
antes tão significativas
O mar... e o que seria dele sem as chuvas
tão lágrimas de felicidade de mãe
carinho imenso de se fazer útil
planeta coração
essa imensidão de sins e de nãos
corpo; alma
vida que brota a todo instante
maré vazante
ondas que vêm e que vão
sentimentos, qual folhas
em trajetórias de chão
pedaços de certezas
E há tanta coisa no ar
segredos cantigas    o cheiro
o eu se perdendo
...voa tempo.

 

*
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Página publicada em setembro de 2025.


 

 

 
 
 
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